Arquivo de Julho, 2010

Quase uma “Ode” a amizade… enfim o dia do amigo!

Posted in Dia - a - dia on 20 de Julho de 2010 by Maria Beatriz

Feliz daquele que tem amigo. Que é amigo!

Amizade é VIRTUDE. Amizade é amor que nunca morre…

É doar tempo a uma conversa; é oferecer uma canção,

Uma oração ou seu próprio coração como abrigo.

Feliz de quem tem um amigo!

Ter amigo é deixar-se conhecer,

É também compreender, é poder acompanhar o dia a dia

Mesmo não estando junto, sabia?!

Feliz daquele que é amigo,

Que briga, aconselha e que se preocupa…

Que dá valor, que tem amor:

 Amigos amam sem culpa!

Feliz daquele que tem amigo. Que é amigo!

Amizade é VIRTUDE. Amizade é amor que nunca morre…

Aos meus amigos dias mais que especiais,

Abraços sensacionais…

[E por mais que o tal Aurélio diga: “amizade é sentimento fiel de afeição, estima ou ternura”]

Afirmo com toda certeza: AMIZADE É MUITO MAIS !!!

20 de julho de 2010

17H39min

No caminho…

Posted in Dia - a - dia on 19 de Julho de 2010 by Maria Beatriz
Segunda, dia frio. Chuvisco. E eu? Sempre na janela do ônibus… hmmmm, tão bom o ventinho. Geladinho.
Enfim, Mestre Alvaro de chapéu [sempre nos dias frios], 2 urubus, não juntos… Uma borboleta, que pena: presa no ônibus, levando uns tapinhas. Libertei-a, que graça… ^^
Um toque no celular… de lonnnnge. era o meu dentro da bolsa: “1 nova mensagem de Miojo”… Sorri.
Mais uma vez, ganhei meu dia!


” Há dias que apenas um sorrizo basta para completar a vida de alguém”
°°°o°°°
REFLEXÃO:
Uma pena que nem todo mundo saiba o valor que um sorriso agrega, ou mesmo que um simples sorriso tende apenas a enriquecer o estado de espítiro tanto de quem sorri quanto de quem recede um sorriso!

“Nunca compreenderemos o quanto um simples sorriso pode fazer.”

(Madre Teresa de Calcutá)

Milhaz(r)es…

Posted in Dia - a - dia on 14 de Julho de 2010 by Maria Beatriz
Dentre os mais conhecidos trabalhos no panorama internacional contemporâneo está o de Beatriz Milhazes. Pra falar a verdade o conhecí na semana passada! rsrs
Concordo plenamente com Ivo Mesquita quando dis que ela criou um VOCABULÁRIO plástico PRÓPRIO, com densas superfícies pictóricas, compostas por PLANOS e FoRmAs COLORIDAS, vibrantes e evocativas.
Decalques, pintura, justaposição, sobreposições, serigrafia, xilografia….
“Ela toma como ponto de partida do trabalho a colagem, essa forma de apropriação de PEDAÇOS DO MUNDO aplicados à superfície da tela…A despeito dos conteúdos narrativos ou literários que possam ser identificados em suas pinturas, o que ARMA os campos de cores e VIBRAÇÕES, criados pela artista são áreas monocromáricas, planos divididos, como numa pintura completa ou como numa ampla grade minimalista”.
“São COLAGENS porque coletam, transferem e incorporam elementos de diferentes realidades, para produzir , no plano da representação, ambivalências e AMBIGUIDADES para que o olhar não se acomode e possa ver através da SEDUTORA, mas terrível BELEZA das cultura das imagens e reproduções”
Resumindo… as gravuras são lindas… =)
Realente, pedacinhos de realidades…. de mundos… em formas e cores, flores… gostei de FATO!
dÁ Um cliQUE logo alí e conheça um pouquinho de ~~> Beatriz Milhazes

Conclusões:

Posted in Dia - a - dia on 4 de Julho de 2010 by Maria Beatriz

… depois de uma transa liguística,

conclui-se que um caça palavras nada mais é que:

 um ato sexual selvagem!

 

Uaaaauuu!

 

Uma transa linguística

Posted in Dia - a - dia on 4 de Julho de 2010 by Maria Beatriz

“Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.

Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.

O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.

O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo.

Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.

Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.

Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.

Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula: ele não perdeu o ritmo e sugeriu um longo ditongo oral, e quem sabe, talvez, uma ou outra soletrada em seu apóstrofo.

É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa.

Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta dela inteira. Estavam na posição de primeira e segunda pessoas do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele, todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.

Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história. Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou, e mostrou o seu adjunto adnominal.

Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos.

Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-à-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou pela janela, e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.”

[autor desconhecido]